Angola está em fase final de preparação da sua primeira ronda de licitações após 8 anos. O Estado angolano pretende com isso capitalizar e renovar o interesse dos investidores no sector petrolífero nacional e compensar a actual depleção da produção causada pela maturação dos campos, ausência de actividades exploratórias e investimentos na pesquisa de novos recursos.
De acordo com a entrevista cedida à Platts pelo Ministro dos Recursos Minerais e Petróleos Diamantino Azevedo, esta estratégia de licitação de campos onshore e Offshore nas bacias do Congo, Kwanza e Namibe, será aprovada brevemente e se estenderá no período de 2019 – 2025.
A eminente ronda de licitação chega num momento em qua há um declínio acentuado na produção de petróleo em Angola, mas o entusiasmo para novos projectos aumentou consideravelmente devido as mudanças no regime fiscal e a entrada em produção do projecto Kahombo.
As companhias petrolíferas japonesas INPEX, JAPEX, Mitsubishi e a Taiyo Oil, estão fortemente envolvidas na E&P em Angola e são potenciais candidatas para a nova ronda de licitações. Actualmente a INPEX detém 9,99% de participação do Bloco 14 que em Setembro de 2018 produziu em média 65.000 bpd da rama Nemba, com API 37-38º e um conteúdo de Enxofre a rondar os 0,2%. (Platts).