O Brasil espera alcançar o 5º lugar como maior exportador de petróleo do mundo até 2030. Este marco será alcançado graças ao aumento esperado da produção na próxima década.
O Brasil estima um crescimento dos 3,3 MBPD em relação aos níveis produzidos atualmente para 5,3 MBPD até 2030, sendo que os reservatórios descobertos no pré-sal garantem um rico horizonte de exploração em águas profundas do Oceano Atlântico.
Com um consumo interno de petróleo em torno dos 2,3 MBPD, e não pertencendo a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), o Brasil poderá direcionar o excedente de cerca de 3 MBPD para o mercado internacional, o que permitirá saltar do atual 10º lugar para o 5º na lista dos maiores exportadores do mundo, onde a Arábia Saudita firmemente lidera a lista.
O Brasil registou uma aumento na produção na ordem dos 128.000 BPD em Abril do corrente ano, somando uma média mensal de 2,97 MBPD, fruto de uma redução nas interrupções das operações devido à baixa actividade de manutenção, sendo que em Maio verificou-se um crescimento adicional na produção de mais de 50.000 BPD.
Em 2020, a produção daquele país registou um aumento de 5,7% face aos níveis observados em 2019, alcançando uma média mensal de 2,9 MBPD, e devido esse aumento na produção, as exportações atingiram um nível recorde de 1,4 MBPD em 2020, um aumento de 16,9% em relação ao período homólogo, resultando num volume de receitas estaduais recordes na ordem dos 16 mil milhões de euros.
O Brasil foi o único país que mesmo em momento de pandemia conseguiu aumentar o seu volume de exportações de petróleo bruto.