A China reservou petroleiros que podem entregar até 37 mmbbls dos Estados Unidos no mês de Setembro.
Apesar do escalar das tensões entre ambos os países, este volume de compra de crude da China torna-se num volume recordde acordo com suas obrigações sob o acordo comercial fechado no ano passado. A China se comprometeu em comprar cerca de $18,5 biliões em suprimentos adicionais de energia dos EUA neste ano e outros $33,9 biliões em 2021. Os suprimentos variam de petróleo bruto, LNG, carvão e produtos petrolíferos.
No entanto, a pandemia destruiu a demanda que teria ajudado a absorver esses suprimentos, tornando muito mais difícil para Pequim cumprir seu compromisso. Mesmo antes da pandemia, havia dúvidas de que a China seria capaz de comprar todos os suprimentos de energia acordados.
O excesso de petróleo e o crescente excesso de LNG estavam entre as razões, assim como o preço comparativamente alto do gás dos EUA. Curiosamente, apesar desta defasagem, as importações totais de petróleo da China durante o 1º semestre do ano foram maiores do que o respectivo período de 2019. Estas foram em média 10,78 mbpd, um aumento de 10% no ano, apesar da pandemia.
As importações de petróleo dos EUA também aumentaram, para até 5 TM, o equivale a mais de 1 mbpd/ano, mas menor do que os valores que foram acordados entre os EUA e a China este ano. Em junho, a China comprou apenas cerca de 5,5% do acordado, o equivalente a $1,29 bilião em produtos energéticos americanos de energia dos EUA. (Oilprice).
