Nas primeiras exportações para este ano, o volume geral das exportações permitidas de gasolina, diesel e combustível de aviação foi reduzido em torno dos 56% em comparação com o primeiro lote de exportação concedidas em 2021, na qual a maior parte do volume permitido para 2022 foi concedida a grandes refinarias estatais, incluindo China National Petroleum Corporation (CNPC), China National Offshore Oil Corporation (CNOOC), Sinopec e Sinochem Group.
Geralmente volumes mais baixos de exportação de combustível geram um aumento na competição entre as refinarias estatais e as refinarias privadas de menor porte, normalmente conhecidas como bules de chá.
O maior importador de petróleo bruto do mundo – China, emitiu o primeiro lote de quoas para importação de petróleo e exportação de combustível mais tarde do que o normal, em meio à incerteza da demanda durante a pandemia. Investigações sobre práticas fiscais de algumas refinarias privadas, fazem parte de um plano maior do país em reduzir as emissões de CO2 limitando as exportações de combustíveis e o excesso de oferta de produtos refinados.
Na semana passada, as autoridades chinesas concederam quotas de importação de petróleo bruto 11% mais baixas para as refinarias privadas no primeiro lote de concessões de quotas para 2022. É intenção do governo chinés de reformar o setor de refinação de petróleo, tendo como principal alvo as refinarias independentes, de modos a se evitar a evasão fiscal e práticas ilícitas nos bules de chá, o que permite agora que as refinarias privadas importem cerca de 109 TM de petróleo bruto no primeiro lote para 2022.
Os três maiores refinadores privados, nomeadamente, Zhejiang Petrochemical, Hengli Petrochemical e Shenghong Petrochemical, responderam por cerca de 38 % de todas as licenças de importação do primeiro lote para o ano de 2022.