A CNOOC, maior empresa chinesa, pretende gastar entre $5,5-13,9 biliões este ano, principalmente no aumento da exploração e produção doméstica de petróleo e gás, aquilo que no ano passado atingiu cerca de 528 MBoe.
A maior parte da produção doméstica fixa-se em campos offshore, o que representa 68 % da meta da produção da empresa para este ano. A produção no exterior contribuirá com o resto.
O total previsto para este ano fixa-se entre 545-555 Mboe. Como outras empresas de petróleo, a CNOOC no ano passado reduziu os gastos e cortou a produção de petróleo e gás de activos no exterior, conforme a pandemia atingiu o mundo. Assim como seus parceiros, concentrou mais seus esforços na produção doméstica de acordo com os planos de Pequim, à medida que o país busca reduzir sua dependência substancial de petróleo e gás importado. Esses esforços levaram a uma maior produção para a CNOOC, mas a China ainda não reduziu sua dependência de importação de forma significativa. Ao mesmo tempo, a demanda por energia está a aumentar, assim como as importações.
A CNOOC lançou recentemente a produção em um novo campo no Mar do Sul da China Oriental, que pode se tornar um contribuinte sólido para a produção doméstica chinesa. O desenvolvimento do cluster do campo petrolífero Liuhua 16-2 começou em Setembro do ano passado e a empresa prevê uma produção de 72.800 bpd até 2022. O Mar do Sul da China Oriental é uma das áreas de produção de petróleo e gás natural mais importantes da CNOOC, onde o petróleo bruto é principalmente de gravidade leve e média.
No final de 2019, as reservas e a produção no Mar do Sul da China Oriental atingiram cerca de 633,9 Mboe o equivalente a 242.026 bpd, respectivamente, respondendo por 12,2% das reservas totais da empresa e aproximadamente 17,4% da sua produção.
