A queda impressionante do WTI foi resultado de uma série de eventos infelizes, começando com uma redução global da demanda por petróleo, impulsionada pela expansão da Covid-19 e a guerra de preços entre a Rússia e a Arábia saudita que levou a um excesso de petróleo na ordem de aproximadamente 10 mbpd em relação a oferta no mercado global de petróleo.
O colapso dos preços para mínimos de 21 anos levou potenciais compradores de blocos petrolíferos a tentar renegociar contractos à preços altos, quando a maioria das empresas petrolíferas estão a cortar orçamentos, dividendos e funcionários para economizar dinheiro. Por outro lado, os vendedores enfrentam uma escolha difícil entre melhorar o negócio ou arriscar e perdê-lo por completo.
Com exemplo da Premier OIL , uma empresa de petróleo independente com sede em UK, encontra-se numa situação difícil em um acordo pendente sobre os activos no mar do Norte. No entanto, a empresa quer renegociar um preço mais baixo do que os $625 milhões anteriormente acordado com a BP.
Enquanto algumas empresas estão a procura de descontos nos contractos que já haviam fechado outras estão mesmo a desistir dos projectos.
Muitos dos contratos que permanecem em cima da mesa correm o risco de fracassar num futuro próximo, mas também houve várias renegociações bem sucedidas como a da Hilcorp Energy, empresa de capital privado Hitec Vision, o mesmo ocorreu com as principais empresas de Energia BP e Total, que respectivamente renegociaram alguns contractos com sucesso durante o actual colapso dos preços do barril de petróleo.
Embora nem todas são más notícias para os acordos petróliferos, as perspectivas permanecem ainda bastantes sombrias para o futuro, mesmo quando os mercados começarem se recuperar, uma vez que muitas empresas de petróleo já declararam falência ou fecharam um grande número de poços. (Oilprice).