A produção de gás natural dos EUA atingiu um volume recorde em 2019, cerca de 92,1 Bcf/d. No entanto, houve um decréscimo na produção em 2020 para 90,8 Bcf/d, devido aos impactos negativos causados pela pandemia Covid-19, tendo o níveis de produção atingido pouco mais de 89,7 Bcf/d por algum período de tempo.
Consoante os dados analisados, a Bacia dos Appalachia teve o maior desempenho quando se trata de emissões de CO2, a região deve refletir uma eficiência de capital recorde em 2021, já que o reinvestimento para manter a produção irá fixar-se numa taxa de 67%. Enquanto que as actividades no Haynesville irão oferecer o maior crescimento na produção com a aprovação de novos projectos de construção de pipelines.
Embora os maiores produtores independentes da região tenham historicamente conseguido travar posições de derivativos relativamente favoráveis, 2016 foi o único ano em que a bacia foi capaz de apresentar uma taxa de reinvestimento a montante inferior a 100%, sem incluir o impacto do Hedging, actividades financeiras e os fluxos de caixas das actividades do midstream. A taxa de reinvestimento no upstream do pré-hedge aumentou para cerca de 147% em 2019, quando o mercado de gás foi atingido por uma queda repentina no 2º semestre de 2019 e ficou acima de 100% em 2020, moderando ao decorrer do ano enquanto a maioria do capex foi alocado em meio a uma recuperação do preço do gás no 2º semestre de 2020.
As taxas de reinvestimento para o upstream parecem definidas a permanecer abaixo dos 100% em todas as bacias, com base nos novos modelos de negócio adoptados por alguns dos maiores e mais bem estabelecidos produtores de gás natural dos EUA. Em um cenário base, ainda estima-se um acréscimo em cerca de 16% na produção de gás dos Apalaches antes que se atinja o pico de produção, e um acréscimo de 5 Bcf/d adicionais para Marcellus e Utica nos próximos 20 anos.
Haynesville poderá se tornar na maior fonte de crescimento da produção de gás nos EUA, com uma previsão inicial de adicionar cerca de 10 Bcf/d entre os anos 2021-2035, representando um aumento de 86% durante esse período, e será responsável por cerca de 21% da produção total de gás do país. Um factor chave da capacidade de Haynesville de sustentar uma vantagem contra a região dos Apalaches foca-se em manter uma facilidade em que as operadoras possam transportar gás dos poços para os mercados da Costa do Golfo.
No final de 2019, período em que foram observados níveis recordes de produção de gás, o sistema de pipelines atingiu a taxa de utilização de 90%. Os pipelines LEAP, Index 99 e CJ Xpress, desde então foram aliviadas suas capacidades de processamento, com taxas de utilização atualmente em cerca dos 70%.