A Guiana, sede da maior descoberta de petróleo offshore do mundo da última década, pretende criar uma companhia nacional de petróleo para administrar os seus recursos petrolíferos, aumentando a sua soberania dos recursos.
Actualmente, uma das grandes preocupações do mais novo petro-estado do mundo é o número de projectos de petróleo e gás que a Exxon detém, sendo que o governo local considera a possibilidade de excluir a supermajor americana e os seus parceiros Hess Corp. e a CNOOC Ltd. de participarem do novo processo de licitação de blocos, previsto para este ano.
De acordo com o governo da Guiana, o próximo passo será procurar um parceiro estratégico potencialmente do Médio Oriente, para fazer a gestão da futura companhia nacional, ao mesmo tempo, o país considera atribuir as novas licenças de exploração para futura entidade estatal, ou ainda abrir licitações para outras empresas petrolíferas privadas por meio de um leilão.
A nação sul-americana ganhou destaque no cenário mundial e despertou interesse de muitas empresas internacionais de petróleo depois que a Exxon fez uma série de descobertas desde 2015. A multinacional americana fez mais de 20 descobertas e está agora a priorizar a sua exploração e produção naquele país devido aos baixos pontos de equilíbrio e à alta qualidade do petróleo encontrado naquela região.
Espera-se que a produção de petróleo da Guiana aumente para 800 KBPD até 2025.