A nação sul-americana anunciou a intenção de aumentar os termos fiscais nas futuras licenças de petróleo, o que poderia de certa forma diminuir a atractividade aos futuros investidores.
Guyana pode elevar os royalties dos actuas 2% para 5%, mas qualquer valor superior pode tornar os retornos “significativamente menos competitivos” em comparação com regiões rivais como o Brasil e o Suriname.
Foram descobertas enormes reservas de petróleo pela ExxonMobil com mais de 4 biliões de barris de petróleo (BBO) em offshore.
A nação está agora a preparar uma ronda de licitação para áreas em águas rasas e profundas durante o 3º trimestre de 2020.
Foi avaliada a lucratividade de um campo offshore com a taxa de Royalty de 2% aplicada à licença do bloco stabroek operado pela ExxonMobil, ao aumentarem-se os cenários de Royalties para 5%,10% e 15%, a avaliação mostra que o aumento da taxa do royalty acima de 5% poderia aumentar os retornos ao regime fiscal de Guyana, mas subsequentemente, tornar-se-ia menos competitivo em relação aos regimes fiscais rivais.
Se a Guiana quiser ter uma taxa de royalty alinhada com a taxa média de royalties dos acordos de partilha de produção (PSA) actuais e não perder competitividade, umas das alternativas é aumentar ligeiramente a taxa de royalties, mantendo a atual estrutura do PSA ou introduzindo uma escala progressiva de royalties que irá aumentar consoante os lucros.
A actual estrutura atraiu grandes empresas petrolíferas, como a ExxonMobil, Total, Tullow, Hess, Repsol e a Anadarko mas se as mudanças fiscais tornarem o regime menos competitivo, isso poderá limitar as explorações futuras. (Energyvoice).