Segunda-feira, Março 20, 2023
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Indústria Petrolífera Angolana Apresenta Plano de Recuperação com Novas Refinarias e Licitação de Novos Blocos

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Angola planea licitar 9 blocos petrolíferos e construir novas refinarias, já que o segundo maior produtor de petróleo de África parece estar a se beneficiar do aumento dos preços do barril petróleo que pode impulsionar o apetite das empresas para investimentos.

As licitações para as áreas offshore fazem parte dos esforços para atrair exploradores globais que cortam gastos após o petróleo ter caído em 2014, reduzindo a produção do país dependente de petróleo. Os 9 blocos estão localizados na bacia do Namibe, e fazem parte dos 55 blocos que deverão ser licitados até 2025.

O governo angolano está a oferecer benefícios fiscais para as companhias que desenvolvem campos marginais, há uma redução da burocracia e vendas de acções da petrolífera estatal Sonangol EP para atrair empresas estrangeiras. Alguns dos esforços já estão a dar frutos, como o caso da Total e a Eni que começaram a produzir em novas áreas no ano passado e outros blocos devem começar ou retomar este ano.

As companhias internacionais de petróleo estão a realizar esforços para aumentar a produção de petróleo, investindo na recuperação de campos activos e no desenvolvimento de novos projetos de exploração e produção.

A produção de Angola diminuiu nos últimos anos devido a falta de investimentos em novos projetos à medida que os campos entram em fase de maturação. A queda colocou uma pressão sobre uma economia que depende do petróleo para mais de 90% de suas exportações. O Presidente João Lourenço, que chegou ao poder em 2017, está tentar revitalizar a economia, atraindo investimento estrangeiro, combatendo a corrupção e vendendo activos.

A produção de crude de Angola deverá cair para 1,434 mbpd este ano, dos 1,479 mbpd no ano passado. O país sediará uma conferência sobre petróleo e gás na capital Luanda, de 4 a 6 de Junho, para promover investimentos. Como parte das reformas na indústria do petróleo, o governo transferiu o papel de concessionária de blocos de petróleo e gás da Sonangol para a nova Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis. A Sonangol, que há muito é o principal motor da economia focada no petróleo de Angola, também está a vender empresas e activos fora do seu core business para se concentrar no petróleo.

O governo também procura formas de cortar a dependência das importações de combustíveis, reformando a única refinaria do país em Luanda, que responde por cerca de 20% das necessidades do país. Também está a ser ressuscitado o plano de construção de  uma refinaria com uma capacidade de processamento de 200.000 bpd na cidade do Lobito e uma nova refinaria com capacidade de 60.000 bpd em Cabinda. (Rigzone).

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