O Iraque planeia reavaliar todos os contratos de exploração e transporte de petróleo e gás com empresas estrangeiras, de acordo com uma decisão do Gabinete, após vários pedidos de algumas autoridades iraquianas.
Os actuais pedidos de revisão coincidem com a saída planeada da ExxonMobil do prolífico campo de petróleo West Qurna 1, com reservas recuperáveis estimadas em mais de 20 biliões de barris de petróleo, localizado no sul do Iraque. Neste sentido, o ministro dos petróleos do país, afirmou que o Iraque está a considerar em comprar a participação de 32,7% da Exxon no West Qurna 1, entre outros parceiros do West Qurna como a PetroChina com uma participação de 32,7%, a ITOCHU Cop. 19,6%, Pertamina 10% e a Iraq Oil Exploration Co. os restantes 5%.
Os termos dos contratos, que na sua maioria são de partilha de produção, têm sido um ponto de discórdia ao longo dos anos, embora o Iraque precise de tecnologia e Know-how internacional para administrar esses campos.
A saída da Exxon do campo sudoeste Quran 1 assemelha-se a alienação da Shell em 2018 de sua participação em Majnoon, na qual suas operações são actualmente administradas pela empresa estatal Basrah Oil Co. Por outro lado, a Norueguesa DNO comprou a participação da Exxon Mobil de 32% na região do Curdistão no Iraque.
À medida que algumas grandes petrolíferas ocidentais saem do Iraque, outras avançam.
O Iraque celebrou acordos no valor de $8 biliões com 5 empresas do sector de energia dos EUA em Agosto de 2020, tais acordos incluíram o desenvolvimento do segmento do Upstream com a Chevron e acordos de energia com a GE, Baker Hughes, Honeywell e a Stellar Energy.
Enquanto isso, a BP opera o campo gigante de Rumaila, onde estima-se uma produção de cerca de 1,5 Mbpd e consoante investimentos adicionais estima-se uma. capacidade de 5Mbpd. A italiana Eni opera o campo de Zubair, enquanto a russa Lukoil opera o West Qurna 2.