O projecto Zínia Fase 2 é a primeira de várias tentativas de desenvolvimento de curto ciclo no Bloco 17, que irá desbloquear todo seu potencial conectado em vários reservatórios satélites às unidades existentes FPSOs.
A Fase 2 do Zínia compreende 9 poços, com recursos estimados em cerca de 65 MMBBLS, numa profundidade de água entre 600-1.200 metros, localizados a cerca de 150km da costa marítima angolana, com 2 reservatórios independentes da era do Oligoceno e Mioceno, o 1st oil extraído dos depósitos do Oligoceno são de carácter leve, com um API que ronda os 35°-38° em comparação com o petróleo do Mioceno mais espesso e pesado, com um API entre 17° a 22°, conectados ao FPSO Pazflor, e conta com um orçamento estimado em torno dos $1,2 biliões.
O desenvolvimento deste projecto foi alcançado dentro de um cronograma inicialmente estabelecido e com custos de investimento em cerca de 10% abaixo do orçamento estipulado inicialmente, equivalente a uma economicidade de $150 milhões, correspondendo a mais de 3 milhões de horas de trabalho, das quais 2 milhões de horas foram realizados em Angola sem qualquer incidente.
O Zínia Fase 2 abre um novo capítulo na história do bloco 17, permitindo ampliar uma rentabilidade adicional acima dos 2,6 bilões de barris já produzidos, o que levou a major Total a prorrogar recentemente a licença de produção até 2045, e ainda assim, reflete a qualidade dos projectos de curto ciclo em Angola com um elevado retorno de investimento.
O novo Quadro fiscal angolano desempenhou um papel essencial para o desenvolvimento de reservas satélites, viabilizando outros projectos semelhantes ao Zínia, sendo que actualmente encontram-se outros 2 projectos a serem considerados no Bloco 17.
O Bloco 17 é operado pela major Total com uma participação de 38%, ao lado das afiliadas Equinor 22,16%, a ExxonMobil 19%, BP 15,84%, a sonangol P&P os restantes 5%, o grupo empreiteiro opera 4 FPSOs nas principais áreas de produção do bloco, nomeadamente Girassol, Dália, Pazflor e Clov.