Moçambique planeia criar um fundo soberano previsto para entrar em operação ainda em Outubro do ano corrente, enquanto se prepara para iniciar as exportações de gás natural estimadas a gerar receitas para o país na ordem dos $96 biliões.
As autoridades competentes encontram-se já no processo de finalização do projecto de lei que regerá a gestão do fundo com a garantia de que o projecto esteja operacional antes que as primeiras exportações de LNG de Moçambique comecem a fluir até Outubro. O Banco Central de Moçambique publicou em Outubro de 2020 uma proposta do melhor modelo adequado para o fundo, com o principal objectivo em acumular verbas significativas e contribuir para a estabilidade fiscal face à volatilidade dos preços das commodities . Sob esse plano, metade das receitas do estado provenientes da exportação do gás deverá ser alocado para o fundo e o restante para o orçamento do governo durante as 2 primeiras décadas de produção de LNG.
Desde então, os 2 maiores projeCtos de exportação desenvolvidos pela TotalEnergies SE e ExxonMobil Corp. Estiveram em stand-by devido a insurgências filiada ao Estado Islâmico, enquanto os preços do combustível dispararam desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.
A TotalEnergies deve retomar o seu projecto avaliado em cerca de $20 biliões para produzir cerca de 13,1 MT de LNG/ano, uma vez que a situação de segurança melhorou na província de Cabo Delgado. A ExxonMobil deve estar pronta para tomar uma decisão final de investimento em seu projecto ainda maior, uma vez que a TotalEnergies levante a força maior.
Como Moçambicana só tenho que desejar que todos os projectos que envolvam Moçambique e todos os países africanos envolvidos nesta área obtenham os maiores sucessos para o bem e o desenvolvimento de cada País.
Gostaria de me apresentar: Sou Clara Gago da Câmara Mirante, nasci e estudei em Moçambique, sou Técnica Superior Especialista Principal de Análises Clínicas e sempre pronta a desafios.