A Nigéria admite reduzir a produção de petróleo à quota atribuída pela OPEP, um desafio não apenas por causa do início da produção no campo petrolífero de Egina em offshore, que terá uma produção de 150.000 bpd.
A Nigéria espera que o acordo de redução da produção de petróleo da OPEP com seus parceiros não-membros liderados pela Rússia seja estendido por mais 6 meses além do prazo de Junho. Curiosamente, a Nigéria não tem muito a ver com o sucesso do acordo, que ajudou o Brent a subir para quase $70. A Nigéria injectou 1,92 mbpd em Março, um aumento de 90.000 bpd em relação a Fevereiro.
A OPEP concordou em retirar 800.000 bpd do mercado em Dezembro, com a Rússia e vários outros produtores não-OPEP que removeram 400.000 bpd adicionais para um corte total de 1,2 mbpd. Isento dos cortes anteriores acordados em 2016, a Nigéria teve que ser convencida a se juntar a esses cortes liderados pela Arábia Saudita.
Alguns grandes importadores provavelmente discordam de que os preços acima de $60 para o Brent são confortáveis para todos, mas a maioria dos vendedores é certamente mais feliz a esse nível de preços. Há dúvidas de que de facto a Rússia concordará com uma extensão, já que não precisa que o petróleo seja tão caro quanto a maioria dos produtores do Médio Oriente. (Oilprice).
