O Irão está a preparar- se para retornar aos mercados internacionais de petróleo, à medida que as negociações sobre o acordo nuclear com os EUA caminham para um bom desfecho.
As negociações nucleares entre os EUA e o membro da OPEP recomeçaram em 8 de fevereiro em Viena, e após dias de intensas negociações. As expectativas são positivas, uma vez que National Iranian Oil Co. Já reuniu com duas refinarias sul-coreanas para discutir acordos de fornecimento de petróleo. Antes de Washington impor sanções ao Irão devido ao seu programa de energia nuclear durante o mandato do presidente Trump, a Coreia do Sul era 1 dos 3 principais importadores de petróleo iraniano, juntamente com a China e a Índia. A Coreia do Sul importava uma média de 18,5 MMBBLS/mês do Irão, no entanto, a aplicação das sanções por parte dos Estados Unidos desencorajaram o governo de Seul a continuar os seus negócios de petróleo com o Irão.
A China, por outro lado, nunca deixou de comprar petróleo bruto iraniano. De acordo com os dados mais recentes, o gigante Asiático foi o destino de quase todo o petróleo exportado do membro da OPEP, que em dezembro atingiu uma produção de mais de 1 MBPD.
As conversas em andamento entre o Irão e as potências mundiais de formas a reviver o acordo nuclear de 2015 reacendeu as esperanças de mais oferta de petróleo daquele país do Médio Oriente. A previsão é que se um acordo for alcançado, o Irão poderá aumentar a sua produção de petróleo e condensado e adicionar 500 KBPD à oferta global de petróleo entre os meses de abril e maio e outros 800 KBPD até o final do ano.
Portanto, acredita-se que os EUA estejam muito interessados em chegar a um acordo, devido aos altos preços do petróleo que também elevaram os preços da gasolina, em um momento em que o governo federal norte americano está a tentar travar a escalada da taxa inflação.
