Depois de ter tido um desempenho positivo ao longo do ano, o preço do barril de petróleo conheceu a sua maior perda mensal, após uma subida inesperada do stock de petróleo bruto dos EUA alimentou preocupações sobre o enfraquecimento da demanda.
Os preços futuros caíram 3,8% em Nova York na quinta-feira, ampliando a perda de Maio para 11%, depois da EIA ter informado uma diminuição nos stocks domésticos de cerca de 282.000 mmbbls na semana passada, embora o stock de gasolina tenha expandido pela segunda semana consecutiva.
Depois da forte implementação dos cortes de produção da OPEP e não-OPEP no início do ano, atingindo um ganho de mais de 45% até o final de Abril, o preço do petróleo sofreu um declínio de 14% desde então. Este redução nos preços é resultante das preocupações em torno do escalonamento da guerra tarifária entre EUA e China que prejudica o consumo de energia. O impacto desta guerra superou os riscos de abastecimento no Golfo Pérsico, rico em petróleo, devido às crescentes tensões entre os Estados Unidos e o Irão, aumentando a volatilidade dos mercados de petróleo bruto.
A especulação gira em torno do lado da equação da demanda. O West Texas Intermediate (WTI) para entrega em Julho caiu $2,22 para $56,59 na Bolsa de Nova York, o menor fecho desde 8 de Março. O Brent para entrega em Julho também sofreu uma queda de $2,58 (3,7%) e foi comercializado a $66,87 na Bolsa ICE Futures Europe de Londres.
O relatório da EIA aumentou as ansiedades sobre uma torrente de petróleo americano que reduziu a frágil demanda. A produção norte-americana registrou uma subida pela segunda semana consecutiva, para 12,3 mbpd. A oferta de gasolina da Costa do Golfo, enquanto isso, subiu para o seu nível mais alto, com ajuste sazonal, em dados que remontam a 1992, apesar de um ligeiro aumento na actividade das refinarias. (Rigzone).