Os preços do petróleo caíram ligeiramente na manhã desta segunda-feira, em resposta à última reunião da OPEP+, em que se discutiu os últimos desenvolvimentos da oferta e demanda por petróleo, enquanto dados económicos nada impressionantes da China e medidas mais rígidas para combater a Covid-19 na Europa pesaram no sentimento do mercado petrolífero.
O WTI caiu 0,20% e foi comercializado ao preço de $40,78/bbl enquanto que o petróleo Brent benchmark para as ramas angolanas caiu 0,26% e foi comercializado ao preço de $42.81/bbl.
Os preços mantiveram-se relativamente estáveis durante a manhã, com os investidores aguardando o resultado da reunião mensal do Comitê Conjunto de Monitoramento Ministerial (JMMC), na qual vários ministros da OPEP+ discutiram os últimos desenvolvimentos do mercado em meio das especulações em relação ao grupo prosseguir ou não com a flexibilização dos cortes a partir de Janeiro, considerando que a segunda vaga de Covid-19 tem varrido a Europa e ameaçado inviabilizar a recuperação económica e da demanda por petróleo. Não se espera que o painel do JMMC tome qualquer acção, mas os comentários durante e após a reunião podem desviar os preços do petróleo para qualquer direção.
Dado que o JMMC é composto por apenas um punhado de membros da OPEP+, provavelmente terá de se esperar pelas reuniões do grupo completo a realizar-se a 30 de Novembro e 1 de Dezembro para qualquer decisão concreta, embora isso não signifique que não haverá muita discussão em torno do que a OPEP+ possa fazer. Os dados económicos da China não foram construtivos para os preços do petróleo, uma vez que o crescimento económico no 3º trimestre não foi de acordo com as expectativas.
Com os preços estagnados nos $40/bbl, e os casos globais de coronavírus subindo novamente, o grupo OPEP+ precisa agir com cuidado. O potencial para um pacote de ajuda nos EUA permanece vivo, mas o impacto devido ao aumento dos casos de coronavírus pode ser limitado. (Oilprice).