A produção angolana de petróleo bruto no mês de Março caiu para os níveis mais baixo dos últimos 13 anos, atingindo uma média mensal de 1,373 mbpd segundo o último relatório da OPEP.
A produção nacional encontra-se em declínio na ordem dos 15%, sendo que na última década houve uma diminuição contínua nas actividades de pesquisa e no tamanho das descobertas, uma vez que por exemplo em 2017 não foi perfurado nenhum poço de pesquisa no offshore angolano.
Dentre os vários factores responsáveis pela queda da produção petrolífera nacional salientam-se a falta de políticas e incentivos para o desenvolvimento dos campos marginais, inexistência de licitações de novos blocos por um período considerável, excesso de burocracia e a maturação dos actuais campos petrolíferos.
No mês de Março, Angola produziu o equivalente a 42.563.0000 mbpd, uma média mensal de 1,373 mbpd, representando uma redução de 529.000 bpd se comparados ao pico de produção alcançado em 2008, que traduziu-se numa média mensal de 1,902 mbpd.

O Estado angolano está a trabalhar activamente com as companhias petrolíferas com a finalidade de aumentar a produção. A entrada em operação do projecto Kaombo vem manter os níveis de produção actual, sendo que várias outras descobertas estão a ser declaradas e em conjunto com os incentivos dados pelo governo, poderão resultar num incremento da produção a curto prazo.
Angola vai organizar uma conferência sobre petróleo e gás na capital Luanda, de 4 a 6 de Junho, para promover investimentos; Como parte das reformas na indústria do petróleo, o governo transferiu o papel de concessionária de blocos de petróleo e gás da Sonangol para a nova Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis.