As reservas provadas de petróleo e condensados dos EUA registaram uma queda de aproximadamente 19% em 2020, devido à pandemia da COVID-19 que levou à baixa dos preços do crude.
As reservas provadas totalizaram 38,2 biliões de barris em 2020, menos 9 biliões em relação a 2019 que totalizavam 47,2 biliões de barris. Desta perda, 8,4 biliões de barris correspondem ao petróleo e cerca de 560 MMBBLSs são condensados. O declínio verificado em 2020 foi em grande parte devido aos preços baixos do petróleo, sendo que o preço médio anual do WTI caiu de $57/bbl em 2019 para $39/bbl em 2020.
Regionalmente, as reservas do estado do Texas caíram 16%, saindo de 19,8 biliões em 2019, para 16,7 biliões de barris em 2020. Já em North Dakota, a queda foi de 2,2 biliões, enquanto no Golfo do México a redução foi de 0,8 biliões de barris. Quanto ao gás natural, as reservas provadas nos EUA diminuíram 4%, saindo de 495,4 Tcf em 2019, para 473,3 Tcf em 2020. Esta foi a 2ª redução anual consecutiva nas reservas provadas de gás natural nos Estados Unidos. O estado do Texas foi o que viu a maior redução nas reservas de gás natural, registando uma perda de 11 Tcf. A Pensilvânia teve a 2ª maior perda, cerca de 9,6 Tcf. Em contrapartida, o estado do Alasca verificou um aumento no volume de reservas, tendo visto o seu volume quadruplicar, saindo de 9 Tcf para 36 Tcf.
Apesar das reduções em 2020, espera-se que com a considerável subida dos preços verificada em 2021, os EUA registem aumento nos volumes de reservas tanto de petróleo e condensados, quanto de gás natural.