Os presidentes da Rússia e da China inauguram oficialmente o projecto Power of siberia Natural Gas Pipeline, que distribuirá 38 biliões de m3 de gás anualmente à China, com a capacidade total a ser alcançada em 2025.
O acordo para o projecto foi assinado entre a Gazprom e a CNPC em 2014 por um período de 30 anos, num valor de $400 bilhões. Os custos foram calculados em cerca de $12 biliões para a construção e $6,7 biliões para o desenvolvimento dos campos dos quais o gás será extraído.
A Rússia possui as maiores reservas de gás natural do mundo, enquanto que a China provavelmente este ano se tornará no maior importador de gás. O país será responsável por 40% do crescimento da demanda global de gás natural entre 2019 e 2024, medida que procura reduzir a sua dependência do carvão como fonte principal para a geração de energia.
A Rússia é a escolha óbvia, embora a China também está a apostar muito no LNG para diversificar as suas fontes de energia. Os 2 vizinhos mantiveram relações mais estreitas nos últimos 20 anos, em meio a uma crescente alienação para a Europa e os EUA.
Para a Rússia irá abrir um enorme mercado novo para complementar e eventualmente talvez até ultrapassar o seu principal mercado europeu.Quanto a China, irá garantir um suprimento constante de gás natural, tendo em conta o rápido crescimento que irá ajudar evitar a escassez que algumas províncias do Norte sofreram há 2 anos devido a falta de infraestruturas de abastecimento e distribuição de energia.
Enquanto isso, a Gazprom está a trabalhar na finalização de outros projectos prioritários de pipelines. O Nord Stream 2 dobrará a quantidade de gás natural que a Rússia vende para a Alemanha, a TurkStream fornecerá gás para a Turquia a partir de janeiro de 2020. (Oilprice).