O governo moçambicano anunciou um notável marco alcançado pelo Coral Sul FLNG desde o início de suas operações comerciais em Novembro último.
O projecto dedicado à exploração e liquefação de gás natural (LNG) na Bacia do Rovuma, celebrou o seu 28º carregamento de LNG e 5º carregamento de condensados, tendo como principais destinos a Europa e Ásia.
Com 90% da sua capacidade em operação, plataforma que está ancorada em águas ultra-profundas na Bacia do Rovuma, tem capacidade para produzir 3,4 milhões de toneladas/ano e é operada pela Eni. O investimento de $7 biliões espera gerar lucros directos na ordem de $39,1 biliões, dos quais cerca de $19,3 biliões para o estado moçambicano durante 25 anos, resultantes dos Impostos, taxas e bônus.
A plataforma Coral FLNG está localizada numa lâmina de água de 2.000 m e produz através de 6 poços submarinos. O projecto foi sancionado em 2017 e colocado em operação dentro do orçamento e cronograma iniciais, apesar dos distúrbios decorrentes da pandemia da Covid-19. O Coral FLNG representa o primeiro desenvolvimento da Bacia do Rovuma a atingir a fase de produção.
As concessionárias da Área 4 da Bacia do Rovuma incluem a Mozambique Rovuma Venture (MRV) S.p.A., uma Joint Venture co-propriedade da Eni, ExxonMobil e CNODC, com 70% de interesse participativo, enquanto a Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) E.P., a Galp Energia Rovuma B.V. e a KOGAS Moçambique Ltd. possuem cada uma 10% de participação.