A maior empresa de refinação de petróleo da Índia – IOC (Indian Oil Corporation), vai aumentar em 1/3 a sua capacidade de refino até a 2ª metade da década, tendo em vista a expectativa de aumento da demanda por gasolina e diesel naquele país.
A IOC acredita que os combustíveis fósseis continuarão a ter um espaço no mercado, fruto do crescente consumo, mas garante que ao contrário do que se vê nos países desenvolvidos, a índia está preocupada com a segurança energética.
A IOC vai investir $3 bilIões no aumento da sua capacidade de refinação, o que lhe permitirá atingir um volume de processamento de até 2,15 MBPD. A empresa opera 11 das 23 refinarias da Índia e tem uma participação de 51% nos oleodutos de transporte de crude e produtos refinados, e uma participação de 42% no total de lojas de conveniência nos postos de abastecimento de combustíveis.
A empresa está a traçar planos para investir em energias de baixo teor de carbono e para isso vai usar o hidrogênio para o transporte, além de investir em tecnologia solar, eólica, baterias e alimentar novas unidades com energia renovável.
A estratégia da empresa continuará centrada na demanda por combustíveis fósseis, ao contrário da sua congénere do país, a Reliance Industries. Esta última pretende investir em 3 anos, mais de $10 biliões numa nova unidade de negócios que construirá um módulo de energia solar, armazenamento de baterias, eletrólise e fábricas de células de combustíveis.
A Reliance Industries é detentora do maior centro de refinação do mundo, o Jamnagar, e da maior refinaria da Índia, que possui uma capacidade de processamento de 1,24 MBPD.
