A maior refinaria da PetroChina, uma unidade que produz 410.000 bpd em Dalian, irá retomar as suas actividades no final de Junho após ter estado em manutenção durante 2 meses.
Este arranque da refinaria irá certamente aumentar as importações chinesas de petróleo bruto da Rússia, uma vez que a refinaria de Dalian está conectada ao pipeline da Sibéria Oriental- Oceano Pacífico e é o maior processador do mix ESPO. Há uma probabilidade de se aumentar as taxas de execução do principal importador de petróleo do mundo, o que provavelmente será considerado uma boa notícia para a demanda, independentemente da origem do suprimento.
Actualmente verifica-se um aumento nas taxas de processamento das refinarias chinesas, sendo que em Abril este aumento foi de 11% relação a Março.
Além disso, as taxas médias de execução dos primeiros 4 meses do ano caíram moderadamente, observando-se uma grande baixa na produção de produtos refinados devido a propagação da covi-19.
Espera-se um aumento nas operações das refinarias a medida que a actividade industrial na China se normaliza. As taxas de utilização da capacidade das refinarias independentes subiram 73% no mês de Abril. As refinarias estatais registraram um aumento na taxa de utilização de 79%, maior aumento do ano.
Estima-se um aumento na produção de combustível. As exportações chinesas de combustível atingiram um recorde de 8 milhões de toneladas métricas(MT), um aumento de 10,2%/mês e 30%/ano. Prevendo-se uma margem de lucros mais baixa face às dificuldades enfrentadas pela indústria.
Ao mesmo tempo, a capacidade de processamento também aumentou, somente em 2019, as refinarias independentes da China adicionaram 900.000 bpd nas linhas de processamento. Este aumento na capacidade de produção arrasta consigo preocupações à indústria petroquímica da China, a menos que a demanda na Ásia melhore significativamente. (Oilprice).