O rendimento das refinarias chinesas caiu 6% pela primeira vez em mais de uma década durante o primeiro semestre de 2022, perfazendo uma produção média de 13,4 MBPD.
As taxas de processamento no mês de Maio registaram uma queda de cerca de 10.9%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, à medida que os rígidos bloqueios em resultado da propagação da Covid-19 atingiram a demanda de combustível. Em Junho, as taxas de processamento também caíram em cerca de 10%, uma redução maior do que a máxima histórica alcançada no ano passado no mesmo mês. As importações de petróleo registraram um declínio de 1,6 MBPD, totalizando um volume de importação de 9,2 MBPD de acordo com os dados compilados.
A produção de petróleo chinesa aumentou 4% durante o primeiro semestre do ano em relação ao período homólogo, atingindo uma média diária de 4,15 MBPD em Junho.
As operações das refinarias sofreram com as restrições da pandemia desde o início do ano, pois Pequim manteve sua política de zero Covid, tendo o governo aplicado restrições nas exportações de combustíveis. As restrições impostas pelo Covid-19 também reduziram a demanda doméstica por combustíveis, mas espera-se uma recuperação no actual trimestre, à medida que o governo considera fazer alterações na política contra a Covid-19 e aumentar os gastos com infraestruturas para impulsionar o crescimento económico. A demanda por gasolina e combustível de aviação foi a mais afectada pelas restrições da Covid.
Pequim planeia criar um fundo de gastos com infraestrutura avaliado em $75 biliões para estimular o crescimento. O PIB da China registrou um crescimento de 0.4% no segundo trimestre do corrente ano, muito abaixo das expectativas que foram negativamente afectada devido aos novos casos de Covid-19.
Apesar das recentes séries de bloqueios por causa de surtos de Covid-19, as importações do petróleo da China foram notavelmente estáveis nos últimos meses.
