A fim de atender à crescente demanda por eletricidade, o maior grupo gerador de energia da China, a China Energy Group planeia construir 11 gigawatts (GW) de energia a carvão durante este ano e no próximo ano.
Mais de 6 GW de nova capacidade de energia a carvão de ultra-baixa emissão serão adicionados este ano, enquanto outros 5 GW estão planeados para 2020. A China ainda tem uma grande demanda por eletricidade. O governo está a apoiar aquelas regiões com recursos eólicos e solares fracos para usar energia a carvão, sendo esta uma medida mais prática, já que o gás ainda é muito caro.
A China Energy, que operava usinas movidas a carvão com capacidade total de 175 GW, planeia substituir gradualmente as pequenas e poluentes usinas a carvão por outras mais eficientes, observando que a capacidade total continuaria a aumentar, mas a uma taxa mais lenta de crescimento.
O consumo de carvão da China diminuiu constantemente desde 2013. Em 2018, o carvão representou 59% do consumo total de energia da China, 1,4% a menos que no ano anterior, e a primeira vez que o carvão respondeu por menos de 60% do total da energia utilizada.
Empenhada em suprimir a poluição e combater o aquecimento global, a China está a fazer um grande esforço para controlar a produção de carvão e a nova capacidade de energia a carvão. Os esforços de corte de poluição diminuíram este ano com a construção de sistemas de aquecimento centralizado de “carvão limpo” em vez de convertê-los de carvão a gás natural ou eletricidade.
Como a maior produtora de gás de efeito estufa do mundo, a China tem como meta atingir o pico das suas emissões totais em 2030. O inventário de emissão de CO2 apresentado às Nações Unidas, indica que as emissões de gases causadores do efeito estufa da China atingiram 12,3 biliões de toneladas em 2014, um aumento de 53,5% em apenas uma década. (Oilprice).
