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Quinta-feira, Novembro 30, 2023
 

Eni Faz Mais Uma Descoberta de Petróleo Offshore Angola

A companhia italiana de petróleo Eni fez uma nova descoberta de petróleo leve no Bloco 15/06, em águas profundas de Angola. O poço foi perfurado no prospecto de exploração de Ndungu, estima-se que a nova descoberta contenha até 250 mmbbls de crude leve.

Os resultados da colecta de dados da nova descoberta no Bloco 15/06 indicam uma capacidade de produção de mais de 10.000 bpd. O prospecto Ndungu é a 4ºdescoberta comercialmente viável desde o lançamento do Bloco 15/06 em que a Joint Venture foi relançada em meados de 2018.

Ndungu fica a cerca de 2 km do campo Mpungi, o que pode acelerar a sua produção devido à proximidade com o sistema de produção Submarino (subsea) já existente. O poço Ndungu-1 NFW foi perfurado pelo navio-sonda Poseidon em uma profundidade (water depth) de 1076m e atingiu uma profundidade total de 4050m.

O Ndungu-1 NFW provou uma única coluna de óleo de aproximadamente 65m com 45m de net pay de óleo de alta qualidade (API 35º) contido em arenitos Oligocene com excelentes propriedades petrofísicas.

Ndungu é a 1º descoberta significativa de petróleo em Angola dentro de uma Área de Desenvolvimento já existente. Certifica a validade concreta da legislação recente, promovida através do Decreto Legislativo Presidencial nº 5/18 de 18 de maio de 2018, que define um quadro legal favorável às actividades de pesquisa adicionais de exploração dentro das Áreas de Desenvolvimento existentes.

A descoberta do Ndungu acontece 2 meses depois que a Eni fez uma grande descoberta de petróleo em águas profundas em Angola, descoberta esta que pode ajudar Angola a reverter o recente declínio na produção de petróleo. Em Março deste ano, a Eni encontrou petróleo no bloco 15/06 no prospecto de exploração Agogo e estima que a descoberta contenha 450-650 mmbbls de petróleo leve.

A Eni é um importante player África e, em Angola, produz actualmente cerca de 155.000 bpd. Após a queda do preço do petróleo em 2014, a economia angolana tem sofrido com os baixos preços do petróleo e o país também tem lutado para atrair investimentos internacionais nos seus recursos petrolíferos em águas profundas.

A Joint Venture do Block 15/06 é composta pela Eni (operadora, 36,8421%), Sonangol P&P (36,8421%) e SSI Fifteen Limited (26,3158%).

No ano passado, Angola introduziu novas medidas para tentar impulsionar a produção de petróleo e a atratividade do investimento internacional. O presidente João Lourenço assinou no verão de 2018 um decreto para criar uma agência responsável pela venda e gestão dos blocos. Angola também reduziu para metade as taxas de imposto sobre o desenvolvimento de descobertas de campos marginais. (Offshoreenergytoday).

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