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Quinta-feira, Novembro 30, 2023
 

Índia Lança Rodada de Licitação com 26 Blocos Petrolíferos

A Índia lançou uma nova rodada de licitação offshore com uma oferta considerável de área para exploração e desenvolvimento de petróleo e gás. Num total de 9 bacias sedimentares, a maioria dos blocos colocados à disposição estão localizados em águas ultraprofundas. 

De acordo com a Política de Licenciamento e Área Aberta da Índia (OALP), o Ministro do Petróleo e Gás Natural, Hardeep Singh Puri, aproveitou a ocasião e lançou o concurso de licitação em um evento realizado em Houston, Texas, recentemente, destacando que a oferta de novas áreas para exploração faz parte de um esforço do governo indiano para aumentar os investimentos no sector upstream. 

A mais recente rodada inclui 26 blocos e cobre uma área em torno de 220.000 Km2 no total, com 15 blocos situados em águas ultraprofundas, outros 8 em águas rasas e 3 em zona terrestre. Entretanto, 18 dos 26 blocos foram programados pelo governo local, ao passo que os 8 restantes são resultado da manifestação de interesse recebida por parte de potenciais investidores. 

A Índia realizou várias rodadas de licitação no âmbito da OALP na última década, concedendo vários blocos onshore e offshore. No entanto, não conseguiu atrair as maiores empresas internacionais de energia, apesar de oferecer preços lucrativos de gás estabelecidos no mercado e incentivos relacionados à exploração. Um número considerável de blocos foi ocupado pelas gigantes estatais Oil & Natural Gas Corporation (ONGC) e Oil India Limited (OIL). 

A nação do sul da Ásia pretende atrair empresas de países ocidentais capazes de trazer capacidades técnicas para tirar o máximo proveito dos activos offshore domésticos, e ao mesmo tempo tornar-se no novo destino para os players globais de energia. 

As perspectivas indicam que a demanda por petróleo da Índia deverá aumentar para quase 3,3 biliões de barris anualmente até 2040, de cerca de 1,6 bilião de barris este ano. O país, que importa mais de 80% de suas necessidades de petróleo, prevê reduzir a sua dependência de petróleo importado nos próximos anos em pelo menos 10%.

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