A Tanzânia e o Uganda celebraram o último acordo governamental que concede à construção de um pipeline com um custo inicial de $3,5 biliões, numa extensão de 1.443 km que irá transportar o petróleo produzido no oeste do Uganda para os portos da Tanzânia. O acordo surge na sequência de um outro já assinado com as parceiras Total e CNOOC (China National Offshore Oil Corporation), no passado mês de Abril.
A Total e a CNOOC poderão ter acesso a mais de 1 bilião de barris de petróleo das reservas do Uganda, mas prevê-se um custo de desenvolvimento de pelo menos $5 biliões. Porém, devido a natureza viscosa do petróleo, a pipeline deverá ser equipada com um aquecedor para manter um fluxo constante e sem interrupções, o que fará da EACOP a maior pipeline aquecida do mundo e irá tornar-se crucial para mais países com reservas de petróleo ainda em exploração, tais como o Burundi, o RDC e o Sul do Sudão que já é produtor de petróleo.
Espera-se que a pipeline entre em funcionamento num período de 3 anos, embora haja um grupo de ambientalista adversos à construção da EACOP, solicitando o não financiamento de $2,5 biliões por parte dos bancos para o projecto, alegando que a infra-estrutura irá representar um risco às comunidades locais.