As taxas diárias para os navios petroleiros de baixo porte registaram um aumento depois da OPEP+ ter anunciado uma adição gradual na oferta de petróleo no mercado em cerca de 2 MBPD entre os meses de Maio e Julho.
Os proprietários de petroleiros preveem um 2º trimestre mais lucrativo em comparação ao 1º trimestre, em que se obtiveram as taxas mais baixas da última década.
Mesmo assim, a indústria ainda estima dificuldades nos próximos meses, especialmente no segmento dos transportes marítimos de petróleo.
No 1º trimestre, as taxas dos navios-tank foram impactadas pelos cortes massivos de produção da OPEP+ e pelo corte extra de 1 MBPD do maior produtor da OPEP e o maior exportador de petróleo bruto do mundo, a Arábia Saudita.
Os cortes da OPEP+ criam alguns constrangimentos no mercado dos navios-petroleiros desde janeiro de 2021, em meio à uma redução da disponibilidade de embarques marítimos da Arábia Saudita e ao aumento do número de navios petroleiros disponíveis no mercado após terem servido de armazenamento flutuante de crude por um longo período de tempo.
Os proprietários de navios petroleiros e shipbrokers continuaram a enfrentar grandes dificuldades no mês de março e preparavam-se para um período mais longo de taxas mais baixas. No entanto, foram surpreendidos com a decisão da aliança em manter produção de petróleo estável em Abril.
As exportações do Médio Oriente caíram cerca de 9% no 1º trimestre de 2021 em comparação com o mesmo período em 2020. Um declínio dos anteriores 19,3 MBPD registados no 1º trimestre de 2020 para 17,6 MBPD registados actualmente, tornando-se no volume de crude exportado mais baixo desde 2010.