A Petrolífera Italiana Eni e seus parceiros da Área 4 efectuaram o primeiro carregamento de gás natural liquefeito (LNG) produzido a partir do campo de gás Coral, nas águas ultraprofundas da Bacia do Rovuma, em Moçambique.
Este marco histórico segue a produção dos primeiros volumes de LNG pelo projecto Coral Sul no início de Outubro de 2022, após o start-up previsto do navio FLNG, que também é chamado de Coral Sul.
O empreendimento moçambicano de LNG flutuante deverá produzir 450 Bm3 de gás natural do campo Coral e liquefazer 3,4 milhões de toneladas métricas por ano para transporte. A embarcação FLNG está localizada numa lâmina de água de quase 2.000 m e produz através de 6 poços submarinos. O projecto avaliado em $8 biliões, foi sancionado em 2017 e colocado em operação dentro do orçamento e cronograma iniciais, apesar dos distúrbios decorrentes da pandemia da Covid-19. O mesmo representa o primeiro desenvolvimento da Bacia do Rovuma a entrar em produção.
Com o mais recente feito, Moçambique junta-se às fileiras dos produtores globais de LNG, contribuindo para o fornecimento global de gás num momento em que o mundo precisa de maior fornecimento de gás em função da crise na Ucrânia. Além disso, espera-se que o país da África Austral registe um boom económico nos próximos anos.
Esta conquista reflecte o trabalho árduo, investimento contínuo e execução bem-sucedida por parte da equipa integrada do consórcio.
De acordo com CEO da Eni, Claudio Descalzi, o primeiro carregamento de LNG do projecto Coral Sul de Moçambique, é um novo e significativo passo em frente na estratégia da empresa de alavancar o gás como fonte que pode contribuir de forma considerável para a segurança energética da Europa, através da crescente diversificação da oferta, ao mesmo tempo em que apoia uma transição justa e sustentável.
A Eni é a operadora delegada do projecto Coral Sul e todas as actividades Upstream na Área 4, em parceria com as empresas ExxonMobil, CNPC, Kogas, Galp e Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).