A estatal petrolífera brasileira Petrobras fechou um contrato de engenharia submarina, aquisição, construção e instalação (EPCI) com a TechnipFMC PLC, para o campo Búzios 6 (módulo 7), um empreendimento greenfield na área do pré-sal, com uma lâmina de água de em 2.000 metros, localizado a cerca de 200 km da costa rio de Janeiro.
O contrato abrange tubos flexíveis e rígidos, umbilicals, terminais finais de tubulação, jumpers rígidos, conjuntos de terminação umbilical e um sistema de amarração.As estruturas flexíveis de tubulação, umbilical e submarina, bem como parte da tubulação rígida, serão fabricadas no Brasil, minimizando a pegada de carbono associada ao transporte e instalação.
Esse é o 2º contrato assinado entre a TechnipFMC e a Petrobras para o projecto de Búzios 6. O primeiro foi fechado em junho de 2021 e prevê o fornecimento de equipamentos submarinos para o Búzios 6, situado no pré-sal da Bacia de Santos, tendo sido avaliado entre $250 a $500 milhões.
Ainda existe a expectativa de que a TechnipFMC feche contrato com a Petrobras para o sistema de coleta submarina, mais conhecido como SURF, do 7° módulo do campo Búzios, pois apresentou a melhor proposta na licitação da Petrobras.
O campo Búzios começou a produzir em abril de 2018 e já produziu cerca de 100 MMboe. A produção média do campo atingiu os 600 KBPD com 4 FPSOs instaladas (P-74, P-75, P76, P-77). O projecto Búzios 6 será o 6º sistema de produção definitivo do campo. A Petrobras também contratou a SBM Offshore para a implementação da FPSO que actuará nesta área.
Espera-se que a plataforma inicie as operações no 2º semestre de 2024. Será a maior unidade de produção de petróleo em operação no litoral do Brasil e também uma das maiores do mundo, capaz de processar mais de 225 KBPD e 12 milhões de m³/dia de gás natural.
