Os custos de descomissionamento das instalações de petróleo e gás no offshore do Reino Unido registaram uma redução de 25% nos últimos 5 anos, aproximadamente $18.2 biliões.
A Autoridade de Transição do Mar do Norte (NSTA), destaca em seu relatório de estimativa de custos de desmantelamento 2022, a capacidade do sector de gerar enormes fluxos de receitas para os tesouros públicos e realizar projectos de forma mais económica. No ano passado, a previsão dos custos caiu 2%, cerca de $1.82 Bilião, fixando-se nos $54 biliões, contribuindo para um corte total de $18.2 biliões (25%) desde 2017, quando a NSTA introduziu uma estimativa de base, equivalente a $72.5 biliões e estabeleceu uma meta de redução de custos em 35%, para $47.4 biliões até o final de 2022.
A desactivação das infraestruturas petrolíferas offshore tem abrigo na lei, embora seja um processo muito dispendioso. No entanto, a introdução da meta de redução de custos aliada à capacidade do sector de aprender com a experiência, compartilhar lições e executar os projectos de forma mais eficiente, tem sido extremamente eficaz. A indústria progrediu rapidamente nos primeiros 2 anos quando foi estabelecida a referida meta, reduzindo a estimativa em 17%, apesar desta tendência ter desacelerado, em meio às pressões logísticas e económicas ocasionadas pela Covid-19, o progresso continua até hoje.
Em 2021, as despesas de descomissionamento somaram $1.46 bilião, inferior à previsão de $1.7 bilião, devido à melhoria da execução dos projectos e a redução das limitações impostas por conta da Covid-19. Espera-se que os gastos com desmantelamento das instalações atingirão um pico de mais de $3 biliões por ano nas próximas duas décadas, oferecendo uma oportunidade de longo prazo para a cadeia de suprimentos desenvolver serviços económicos e ganhar mais trabalho no exterior.
