O grupo de pesquisa norueguês “Rystad”, estima um aumento na produção em águas profundas na ordem dos 700.000 bpd, resultantes da combinação de grandes campos que entram em produção no Brasil e Golf do México em 2019.
Os projectos em águas profundas atraíram aproximadamente dois terços do investimento global em exploração nos últimos 10 anos. Sendo que, Angola, Nigéria, Noruega, Brasil e os EUA continuam a ser os maiores produtores de petróleo em aguas profundas.
A medida em que há um declínio acentuado na produção oriunda de campos em águas rasas, tais como no Mar do Norte; espera-se que os novos volumes produzidos offshore se tornem cada vez mais dependentes dos fluxos de campos em águas profundas. A IEA prevê que a produção em aguas profundas terá uma participação de 30% da produção global em offshore, sendo que actualmente representa 23%.
O Brasil será a maior fonte do aumento da produção futura em aguas profundas, uma vez que a sua produção actual irá duplicar até 2040. Estima-se que anualmente os projectos em aguas profundas terão uma despesa de capital que ronda os $60 bilhões até 2022. A maior parte dos novos investimentos em águas profundas serão direcionados aos grandes projetos em Moçambique, Brasil e Guiana.