A Eni aumentou 40% nas estimativas de recursos para o campo Agogo em Angola, o campo tem agora cerca de 1 bilião de barris de oil in place, após da perfuração bem sucedida do Agogo 3, que prevê uma capacidade de produção que excede os 15.000 bpd.
Trata-se de uma descoberta de até 120m de petróleo bruto, com um API de 31° nos reservatórios etários do Mioceno e Oligoceno, como resultado a produção teve um aumento em cerca de 40%.
O poço foi perfurado pelo navio sonda Libongos, a 1,5 km a noroeste do Agogo-2 e 4,5 km a noroeste de Agogo-1, em uma lâmina de água de 1.700m e a uma profundidade total de 4.321m.
O campo fica a cerca de 180 km da costa e a 23 km do West Hub, ancorado pelo FPSO N’Goma.
A produção inicial do campo arrancou em Janeiro, apenas em 9 meses após a sua descoberta. A produção do Agogo é processada na N´goma FPSO, com uma capacidade de processamento de 100.000 bpd. A produção do Agogo é comercializada via rama sungo, sendo que foram totalizados cerca de 69.000 bpd exportados em 2019.
O Agogo é apenas uma das várias descobertas que Eni efectuou nos últimos tempos no bloco 15/06 offshore Angola.
A Eni possui uma participação de 36,8421% no bloco e é a operadora, enquanto que a Sonangol P&P possui uma participação semelhante, o SSI 15 possui os 26,3158% restantes. A produção líquida da empresa italiana em Angola é de cerca de 145.000 bpd. (Platts).