A Exxon reduziu a sua produção de petróleo em offshore no campo Liza em Guiana, devido aos riscos de queima excessiva de gás.
A queima de gás tem sido um problema no campo Liza, o que levou um grupo de ambientalistas a pedir a Exxon que parasse a queima de gás em Maio, pois as emissões causadas excederam as emissões totais do país produzidas em 3 meses. A queima de 9 bilhões de pés cúbicos de gás natural é mais emissões de CO2 do que toda Guiana usaria em 3 meses.
A Exxon havia garantido à agência de proteção ambiental da Guiana que deixaria de queimar depois dos 2 bcf, que foram queimados na fase de iniciação do projecto Liza, em vez disso, a empresa iria injectar o gás no reservatório.
Com problemas nos equipamento de injeção de gás, a companhia foi forçada a reduzir a produção de 30.000 bpd para 25.000 bpd na semana passada. Esperava-se que a média de produção para o mês de Junho registrasse um aumento de 120.000 bpd, embora seja uma questão em aberto face à actual situação dos preços.
A Guiana ganhou uma reputação no sector petrolífero depois que a Exxon, em parceria com a Hess Corp, fizeram uma série de descobertas ao longo da sua costa e exploraram reservas estimadas em mais de 5 biliões de barris. A produção comercial começou antes do previsto, e foi originalmente planeada para o 1º trimestre de 2020.
Durante a 2º fase de desenvolvimento do campo Liza, estima-se uma subida na produção em cerca de 220.000 bpd até 2025. A produção total do Bloco Stabroek deverá atingir os 750.000 bpd, de acordo com os planos pré-crise. (Oilprice).