A produção e as exportações de petróleo da Líbia voltaram a cair em resultado de uma interrupção no campo de Sarir, maior campo petrolífero daquele país e posteriormente com o bloqueio de 2 terminais de exportação em consequência dos conflitos políticos registados naquela região.
O Grupo de manifestantes armados forçaram o fecho dos terminais de exportação de petróleo de Ras Lanuf e Es Sider. Os tiroteios e explosões espalharam-se pela capital Trípoli, entre as duas milícias (contra e pró-governo). O grupo contra exigiu a transferência de poderes do primeiro-ministro Abdul Hamid Dbeibah, que se recusa a renunciar ao cargo do recém-empossado primeiro-ministro do leste para Fathi Bashaga. O Parlamento votou em Bashaga para primeiro-ministro no início deste ano, mas Dbeibah se recusa a renunciar.
A produção diária do membro da OPEP que teve uma média de 1,2 MBPD no ano passado, actualmente regista uma queda de cerca de 1 MBPD, representando um declínio de 91%, perfazendo uma produção média actual de apenas 100 KBPD. A produção de petróleo da Líbia já havia caído anteriormente para cerca de 600 KBPD em Maio, depois que os campos de Sharara e El Feel terem sido fechados e adicionados a outras infraestruturas de petróleo bloqueadas no país. A Líbia exportou apenas cerca de 380 KBPD das duas instalações no mês em questão.
Os bloqueios portuários em massa ocorrem num momento em que o mercado global encontra-se apertado devido às proibições do petróleo russo no ocidente e pelo galopante aumento da demanda por petróleo.