A produção de petróleo de Angola caiu (7%) em 2019, situando-se numa média diária de 1,383 MBPD.
Angola teve uma perda diária estimada em 103 mil barris de petróleo/dia em 2019, o que representa um total de menos 37,595 milhões de barris produzidos em 2019, se comparados aos níveis de produção de 2018.
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Nos últimos 2 anos, Angola sofreu uma redução diária na produção petrolífera de cerca de 250.000 barris, totalizando uma queda de produção de 90,88 milhões de barris entre os anos 2017/2019, representando assim, um declínio na ordem dos 15%.
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A ausência de licitação de novos blocos é tida como o principal factor para a baixa da produção. Na última década houve uma diminuição contínua nas actividades de pesquisa e no tamanho das descobertas, uma vez que por exemplo em 2017 não foi perfurado nenhum poço de pesquisa no offshore angolano. A falta de políticas e incentivos para o desenvolvimento de campos marginais, paragens inesperadas, envelhecimento dos equipamentos e a maturação dos campos petrolíferos completam a lista dos factores que contribuem para o declínio da produção de petróleo e gás em Angola.
A diminuição da produção petrolífera é hoje o principal problema da indústria petrolífera angolana face a importância do sector na economia do país.
O estado angolano tem trabalhado activamente com as companhias petrolíferas com a finalidade de aumentar a produção. O governo está muito empenhado no sentido de recuperar os níveis de produção, tendo já lançado a ronda de licitação para 10 blocos petrolíferos situados na bacia de Namibe e Benguela, com objectivo de assegurar a substituição de reservas e promover a actividade de exploração.
Não obstante, várias outras iniciativas estão a ser implementadas, como a extensão dos contractos de exploração dos blocos 15 e 17, entrada em produção do campo Agogo no bloco 15/06 e várias outras descobertas lideradas pelas companhias Eni e Total.