Suriname organiza-se para licitar cerca de 60% de seus Blocos offshore nos próximos 12 meses, a 1ª ronda de licitações está prevista para o 4º trimestre deste ano.
O país sul americano é vizinho da Guiana, região considerada actualmente como o principal hotspot da indústria petrolífera global, por conta das várias descobertas realizadas nos últimos anos que totalizaram biliões de barris de petróleo bruto em reservas inexploradas. A título de exemplo, só as descobertas da Exxon apenas no Bloco Stabroek na bacia Guiana-Suriname estão estimadas em aproximadamente 11 biliões de barris de petróleo recuperáveis.
O Suriname ainda não alcançou o mesmo sucesso da Guiana em termos de volumes de hidrocarbonetos descobertos, no entanto, deu um grande salto com a 5ª descoberta da TotalEnergies no bloco 58 e da APA e um no Bloco 52 operado pela Petronas, com reservas estimadas em cerca de 1,9 bilião de barris de óleo equivalente recuperáveis.
De acordo com o US Geological Survey, a Bacia da Guiana-Suriname pode conter até 32,6 biliões de barris de recursos petrolíferos não descobertos e, estima-se que até o final de 2021, as descobertas de petróleo no offshore do Suriname estavam avaliadas em quase 2 biliões de barris de petróleo recuperáveis.
Em 2021, o Suriname realizou uma licitação de Blocos em águas rasas, onde foram concedidos 3 Blocos de exploração à TotalEnergies, Chevron e Qatar Petroleum, que fizeram parceria com a super major francesa em 2 blocos. Agora, os planos parecem ser muito mais ambiciosos, especialmente depois que na licitação realizada em Outubro do ano passado, não ter outorgado nenhum bloco petrolífero.