A TotalEnergies iniciou a produção do CLOV Fase 2, um projeto ligado à unidade flutuante de produção, armazenamento e descarga (FPSO) existente naquele pólo. Espera-se que o projeto de tie-back alcance uma produção de 40 KBPD em meados de 2022.
Composta por 4 campos de petróleo (Cravo, Lírio, Orquidea e Violeta), CLOV é o 4º centro de produção operado pela TotalEnergies no Bloco 17 no offshore de Angola. A área entrou em operação em 2014. A Fase 2, que fica a cerca de 140 km da costa angolana em lâminas de água de 1.100-1400 m – foi lançada em 2018 e contém recursos estimados em 55 MMBoe.
Os 4 campos de petróleo são desenvolvidos simultaneamente e a sua produção é canalizada em uma única FPSO, totalmente elétrica. Eles são agrupados em 2 centros de produção secundária: Cravo-Lírio, que contém apenas óleo de Oligoceno, e Orquidea-Violeta, que produz óleos mistos de Oligoceno e Mioceno. Os reservatórios consistem em arenito turbidítico não consolidado. O início da produção da Fase 2 segue o do projecto de ciclo curto Zínia Fase 2 iniciado no mesmo bloco em Maio último.
O Bloco 17 é operado pela TotalEnergies com 38% de participação. Os seus parceiros são a Equinor (22,16%), a ExxonMobil (19%), a BP Exploration Angola Ltd. (15,84%) e a Sonangol P&P (5%). O grupo empreiteiro opera 4 FPSOs nas principais áreas de produção do bloco, nomeadamente Girassol, Dália, Pazflor e CLOV.