A gigante de energia TotalEnergies tomou a decisão final de investimento (FID) para o desenvolvimento do campo petrolífero Begonia, localizado no bloco 17/06, a 150 km da costa angolana. A decisão foi tomada em concertação com a concessionária Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) e os parceiros da supermajor francesa no Bloco 17/06.
O desenvolvimento do Begonia consiste em um projecto de 5 poços ligados ao FPSO Pazflor, já em operação no Bloco 17. Este campo é o primeiro projecto do bloco 17/06 e ao mesmo tempo o primeiro tieback submarino para outro bloco, sendo que deverá entrar em produção no final de 2024, com a estimativa de adicionar 30 KBPD à produção do FPSO.
A TotalEnergies opera o Bloco 17/06 com uma participação de 30%, juntamente com a Sonangol P&P (30%), SSI (27,5%), ACREP e Somoil (5%) cada, Falcon Oil (5%) e a PTTEP (2,5%).
Além disso, o campo Begonia é o 2º mais recente projecto operado pela TotalEnergies em Angola após o desenvolvimento da Fase 3 do projecto CLOV, um outro projecto do bloco 17 que produz 30 KBPD, lançado em Junho deste ano. O CLOV 3 dispõe de um sistema de produção submarina padronizado, economizando até 20% custos e redução dos prazos de entrega dos equipamentos.
No âmbito da sua estratégia de multi-energia em Angola, a TotalEnergies também prosseguiu com o FID para o primeiro projecto de gás não associado (NAG1) em Angola. O projecto, operado pela Eni, vai permitir que o gás produzido nos campos offshore de Quiluma e Maboqueiro abasteça a fábrica Angola LNG, melhorando a capacidade de produção de LNG de Angola e a disponibilidade de gás doméstico para o desenvolvimento industrial do país.