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Uma Viagem à Actividade da Eni em Angola

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As actividades da Eni em Angola estão concentradas em águas profundas, numa área de aproximadamente 21,441 km2 do offshore Angolano. O Director Geral da Eni Angola, Andrea Giaccardo, falou ao magazine Africa Energy Series sobre as recentes descobertas no bloco 15/06. 

Angola tem sido tradicionalmente considerado como um país com custos elevados associados a produção petrolífera. Como as recentes alterações na legislação de Petróleo e Gás podem servir como força motriz para atrair novos investimentos no sector e compensar as condições do mercado?

Os desenvolvimentos verificados em 2018 no sector de petrolífero angolano e o ambiente político global, podem fornecer uma visão do caminho que a indústria irá percorrer nos próximos anos e oferecer a confiança de que a mudança está a chegar.

A nova legislação para o desenvolvimento de campos marginais irá impulsionar os investimentos e contribuir para uma reversão futura do declínio da produção do 2º maior produtor de petróleo de África. O novo decreto sobre a exploração de gás garante aos investidores um quadro legislativo específico para explorar, desenvolver e vender gás natural pela primeira vez em Angola. Outro instrumento legislativo emitido em 2018 melhorou o mecanismo de controle das operações da indústria do petróleo relacionadas às licitações e compras públicas, que compreende uma maior eficiência para toda a cadeia de valor.

Todas essas medidas promovem positivamente o clima de negócios e atracção de mais investimentos num sector que responde por 95% das exportações do país. A Eni é reconhecida mundialmente como lider em termos de capacidades de exploração, devido a uma abordagem eficaz e bem sucedida de criação de valor. A intenção é de fortalecer a sua posição como uma empresa petrolífera internacional altamente comprometida com Angola, aumentar o percentual de operadores em novas áreas offshore e onshore, alavancando amplas competências geológicas e geofísicas, bem como tecnologias proprietárias, em busca de oportunidades atraentes.

As recentes descobertas no bloco 15/06, nomeadamente kalimba, Afoxé, Agogo, Ndungu e Agidgbo, representam uma história de sucesso da Eni. Alavancando a sua capacidade e propriedades tecnológicas, assumindo riscos significativos e conseguir encontrar recursos petrolíferos. O modelo de desenvolvimento acelerado e faseado é a chave para colocar essas descobertas em produção em curto espaço de tempo aumentando assim o valor econômico da iniciativa. Estima-se que as recentes descobertas contenham um potencial de 1,8 biliões de barris de petróleo leve. (Africaoilandpower).

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2 COMENTÁRIOS

  1. Penso que a Eni deve continuar neste caminho, assumindo riscos e poder ultrapassa-los com implementação de tecnologias avançadas e com uma equipa coesa e profissional, o que lhe garante práticas de descobertas bem sucedidas. Todavia, com este empenho e novas políticas implementada pelo Executivo, de facto pode atrair investidores no Upstream angolano. Desde já, é de parabenizar a Eni pelos feitos realizados no sector petrolífero angolano e que a Petro Angola continue neste caminho.

  2. Penso que a Eni está num bom caminho e as suas actividades em Angola irão mudar o portfolio da empresa a nível internacional. As descobertas em Angola são significativas e espero que possam se transformar numa win/win situation entre a empresa e o Estado angolano.

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