O valor do gás natural perdido por queima em todo o mundo atingiu $ 16,4 biliões em 2018, com o aumento do volume de gás natural em comparação com 2017.
Para a coleta dos dados foram usadas imagens noturnas de satélites com dados visíveis, radiômetros e infravermelhos. O volume de gás natural queimado por 80 nações diferentes ao redor do mundo aumentou 20% em um único ano, atingindo assim o pico global.
A Rússia, Iraque, Irão e EUA foram os 4 países que mais desperdiçaram em 2018, queimando mais de 70 biliões m3 de gás natural, o suficiente para aquecer 38 milhões de casas por um ano.
O valor do gás perdido por queima aumentou 11%, cerca de $1,6 biliões, para atingir um pico global neste ano de $16,4 biliões. Isso se deve ao aumento do preço do gás natural e ao aumento do volume de gás queimado. O volume de gás queimado aumentou 3,2% em relação a 2017, de 140,5 biliões m3 em 2017 para 145 biliões m3 em 2018.
Os níveis atuais de queima de gás causam mais de 300 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera. Muitas vezes, os produtores de petróleo não têm infraestrutura para exportar gás natural dos poços e enfrentam poucas alternativas. Existem soluções comercialmente viáveis para queima de gás, mas elas dependem da tecnologia disponível e dos incentivos financeiros para fazer sentido.
O volume de gás queimado no ano passado foi o mais alto desde que os registos foram disponibilizados em 2012. No entanto, o valor do gás desperdiçado atingiu um pico em 2014, coincidindo com o pico do preço spot do Henry Hub no mesmo ano. Governos, empresas petrolíferas e instituições de desenvolvimento em todo o mundo foram incentivados a endossar a iniciativa “Zero Routine Flaring at 2030” do Banco Mundial. (Offshoreenergytoday).
